Estudantes das escolas municipais fazem apresentações de arte e cultura na 26ª Feira Pan-Amazônica do Livro

• Atualizado há 2 anos ago

No dia que a 26ª Feira Pan-Amazônica do Livro e Multivozes abre espaço para as vozes da democracia, os estudantes da educação infantil da rede municipal de ensino ocuparam o Hangar Centro de Convenções da Amazônia com uma programação toda especial elaborada pelo Núcleo de Arte, Cultura e Educação (Nace), da Secretaria Municipal de Educação (Semec) para acolhê-los no estande e na Arena das Arte dentro da feira.

A peça de teatro “Douglas quer um abraço”, encenada pela turma do Jardim II da Escola Municipal de Educação Infantil Erê, que conta a aventura de um garoto em busca do abraço da mãe, deixou o público da arquibancada da arena emocionado.

“Eu sou mãe e me sinto tão valorizada em saber que um abraço que a gente dá nos nossos filhos tem tanto valor assim”, disse a enfermeira Débora Carvalho, 42, que aproveitou a folga entre os plantões para visitar a Feira Pan-Amazônica do Livro. 

Cultura Piopular

A Escola Municipal Profª Luzmarina Muniz apresentou as danças do boi Pavulagem com a turma do Maternal e o carimbó com as crianças do Maternal II e também foram muito aplaudidos pelo público presente na feira.

A programação com os estudantes da rede municipal de educação na Arena das Artes encerrou com a turma do 5° ano da Escola Municipal Maria de Belém, que contou a história da dança do siriá, originária da cidade de Cametá e que expressa a gratidão dos indígenas e africanos escravizados por um milagre.

“Hoje foi um dia muito especial para as nossas crianças, apesar de terem só 4 anos, elas ensaiaram, ficaram empolgadas e abrilhantaram essa feira que acontece todo ano. Eu estou só gratidão à Semec por proporcionar a nossa vinda aqui na feira”, informou a professora da Escola Municipal Profª Luzmarina Muniz, Jane de Assunção.

No estande da Semec na Feira Pan-Amazônica do Livro, o Nace realizou oficinas artísticas. Uma delas monitorada pelo professor  orientada pelo professor Cleber Sandim, que ensinou a confeccionar o instrumento musical, a maraca, com material reciclável (garrafas de plástico).

A professora de Artes Visuais, Adriele Silva e seus alunos da Escola Municipal Monsenhor Azevedo, ensinaram a arte japonesa de confecionar dobradura de papel, o origami.

 “Foi um sucesso, é uma oficina bem rápida pra despertar na criança a cultura popular, principalmente a cultura do carimbó. E o mais importante é que a gente trabalha com material reciclado”, explicou o professor. Cleber Sandim.

Nesta quinta-feira, 14, a Coordenação de Educação para Relações Étnico-Raciais (Coderer) fará o lançamento no estande da Semec da cartilha Marielle-Direitos Humanos e Antirracismo na Infância. 

Texto:

Luis Miranda

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