Com a proposta de tornar Belém uma cidade educada, alfabetizada, inclusiva e leitora, a Prefeitura de Belém, por meio da Secretaria Municipal de Educação (Semec), apresentou nesta terça-feira, 30, na 25ª Feira Pan-amazônica do Livro e Multivozes, as atividades pautadas na tecnologia, que tem sido aplicadas na rede municipal de ensino.
O Centro de Informática Educativa da Semec (Nied) levou a robótica educativa para incentivar os visitantes a desenvolverem o raciocínio lógico e utilizar o pensamento computacional para programar um robô a realizar uma série de procedimentos capazes de resolver problemas a partir de um conjunto de tarefas.
Segundo o professor Leandro Araújo, é importante mostrar o que Prefeitura promove em tecnologia nas escolas municipais.
”É importante dar visibilidade para o que é produzido dentro das escolas, em projetos que são executados na leitura, escrita e biblioteca. São inúmeros os projetos que podemos mostrar aos visitantes” explica Leandro Araújo.
Interação lúdica
Também foram apresentados os projetos ”lightbot” e ”scratch”, que pela interação lúdica ensina um pouco da lógica de programação no processo educativo, incluindo as habilidades necessárias para o amadurecimento da capacidade de resolver problemas com ou sem o uso de computador.
As atividades na feira buscam estimular o raciocínio lógico e a utilização do pensamento computacional para o engajamento e a resolução de problemas.
O ”lightbot” é um jogo educativo que o usuário programa o ”robô de luz” para cumprir diversas atividades, utilizando códigos para pular, andar para frente, virar à direita, acender a luz que dá o nome ao personagem.
Já o ”Scracht” é uma proposta de computação criativa, que propõe o desenvolvimento de projetos de programação, estimulando a aprendizagem curiosa, criativa e engajada ao longo da vida.
Habilidades – O estande da Prefeitura de Belém também expõe a Interação com o Linux Educacional – “GCompris”, plataforma de jogos educativos, que estimula habilidades como reconhecimento de letras e números, uso do mouse e teclado, treinamento de álgebra básica, leitura de tempo, desenho de vetores, aprendizado de idiomas, entre outros.
O ”Digital Storytelling” desafiou principalmente os visitantes professores a gravarem um vídeo contando uma história que ensina, mostrando que uma boa metodologia e contação de história são capazes de chamar atenção, envolver e promover a interdisciplinaridade. O programa utiliza ferramentas tecnológicas como tablets, desktops, câmeras digitais e smartphones.
Até o final da feira, dia 4 de setembro, o estande da Prefeitura de Belém vai apresentar as ações de todas as 11 coordenadorias de educação. A programação também ocorre na Arena das Artes, com apresentações artísticas e culturais.
Texto: Amanda Cunha